Por: Jackelline Furuuti
Equilíbrio emocional é um assunto que possivelmente ninguém consegue se sentir em posição confortável de falar a respeito, pois todos em algum momento sofrem algum tipo de estímulo que leva a um desequilíbrio.
Porém, o que devemos levar em conta é que a tentativa já é um bom e importante primeiro passo.
É preciso compreender também que ser emocionalmente equilibrado não é ser indiferente aos acontecimentos. A indiferença também pode indicar um desequilíbrio. É normal sentir uma perda importante, é normal ter ansiedade antes de uma prova, é normal ter raiva diante de um ato covarde, é normal chorar, rir, sentir é normal e todas essas variações é que nos levam a agir e determinar quem somos e o estado emocional que nos encontramos.
A saída ou a porta de entrada para o caminho do meio pode estar em aceitar os seus dois extremos, andar de mãos dadas com os dois e trabalhar para que os dois lados penetrem em seu ser, mas que tenham ação adequada.
Desprezar o lado sombrio da nossa individualidade só trará mais frustração pois quanto mais negamos os densos sentimentos, mais densos eles ficam, quanto mais os acolhemos, mais os resolvemos, aprendemos e evoluímos.
Usar a raiva de modo elaborado nos faz ter energia para concretizar ou resolver alguma situação por exemplo. Chorar uma perda nos acalma. A chave que precisamos virar é a de entender que tudo está no modo que nos apegamos a cada emoção e a duração delas. Todo excesso pede uma atenção maior.
O equilíbrio emocional está no ato de estender as mãos as suas emoções desprezadas e resisgnificar a sensação que ela te traz positivando-a de alguma maneira.
Importante procurar ajuda quando não conseguimos por conta própria manter o nosso emocional estabilizado sem razão aparente. Pode ser algum problema de ordem material (hormonal), psicológica ou até mesmo espiritual.
Estes três pontos do triângulo da personalidade precisam fazer parte harmoniosamente da vida de qualquer pessoa, ainda que ela não tenha religião alguma. Temos hoje vários meios de auxílio como a meditação, exercício físico, boa alimentação, as terapias ocupacionais, as complementares, grupos de apoio, evangelho no lar, passes e muito mais além do bom e velho TEMPO. Para cada mal, a sua cura. Basta identificar o "veneno" e buscar o antídoto.
Cuidar da saúde nestes três aspectos fazem toda a diferença.
Não caia na cilada de idealizar um equilíbrio emocional livre de estados que consideramos negativos pois somos energia condensada que vibra constantemente nas duas polaridades. Esteja atento aos fios soltos, quebrados, desencapados e aos que não "ligam" e repare-os. Sem o polo negativo não podemos acender a luz. Nenhuma delas, nem mesmo a sua luz interior. Ainda que ela acenda, ao seu lado, sempre haverá a sombra. E é assim que deve ser! Apenas cuide para que ela não seja maior ou tome formas diferentes do que a real situação apresenta ou de quem você é em essência.
Somos uma complexa caixa de luz, com diversos pontos em constante ajuste, mas se usarmos cada curto circuito, cada blackout em favor do nosso aprimoramento e do próximo, seremos luz viva na vida de muitas pessoas.
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