Por: Jackelline Furuuti
Ouvimos muito a seguinte frase que sempre nos convida a reflexão: "Existem amigos que parecem ser mais da família do que os próprios parentes de sangue."
Normalmente esta análise ocorre em detrimento de algum ato que favorece o interlocutor, e, portanto, temos alguns conceitos errôneos do que é uma família.
Esquecemos as vezes, o quão importante são os nossos familiares mais próximos que nos estimulam diversos sentimentos que nosso ego tenta o tempo todo encobrir e como poderíamos lapidá-los sem que antes eles não fossem expostos?
No plano espiritual, quanto mais elevada for a consciência, mais as falhas serão testadas a fim de que, o quanto antes elas deixem de existir, será melhor e, não rara são as vezes em que nós mesmos pedimos para reencarnar em família chamada de “complicada”, com vínculo sanguíneo estreito. Esta escolha, que traz um certo arrependimento no momento que se experimenta os golpes de aprimoramento que são oportunidades ricas em aprendizado e de enorme poder evolutivo.
As dificuldades entre irmãos, pais e filhos e cônjuges, não são, como nada é, obra do acaso. Muito pelo contrário. São oportunidades de ajustes de relacionamentos conflituosos.
Para amparar e dar a força necessária para este desafio, existem os amigos, que não deixam de ser nossos familiares em outras vidas.
É preciso agradecer a cada alma que cruza o nosso caminho, seja ela para ensinar ou auxiliar.
Os laços familiares, como um belo laço para presentes, possui muitas faces, mas em comum em todas as elas é a de Jesus, que nos orienta sempre a seguir em frente e coloca em nosso caminho pessoas certas para dar as mãos quando preciso mas também, soltar quando necessário.
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