Por: Jaina Costa
Luto: Profundo pesar causado pela morte de alguém. Pode ser também o sentimento gerado por perdas como: separação, partidas ou rompimentos. Num sentido figurado é o sentimento de amargura, de desgosto diante de uma frustração, por exemplo ao sermos informados de uma enfermidade incurável em nós mesmos ou em um ente familiar; ao tomarmos conhecimento de uma limitação em bebê que foi ansiosamente esperado e chega com doenças ou limitações inesperadas.
Freud entende o luto como um sofrimento que o sujeito passa como sendo um processo de perda de um objeto que teve muita energia psíquica investida, e esse objeto pode ser: uma pessoa amada, um ideal qualquer que tenha sido frustrado, ou até mesmo um trabalho que exigiu muito investimento psíquico.
Então na Psicologia o luto vai além da dor pela separação de um ente querido; pode estar associado a qualquer sensação de perda, frustração ou separação daquilo que nos traz prazer e alegria.
Como nasce o Luto na História?
O que faz nascer essa sensação de perda?
Desde sempre, a chamada morte foi não só motivo de dor, tristeza e às vezes revolta, mas também uma incógnita, (incógnita: segundo os dicionários: O que não se pode determinar, não se conhece ou é impossível de se conhecer; enigma, mistério). E na tentativa de se explicar o porquê dessa dor, dessa separação, desse sumiço dos que partem sabe-se lá para onde, que a maioria das pessoas ainda não entende, o ser vai arranjando formas de se auto consolar, criando homenagens, seja através de cerimônias ou erguendo mausoléus, comemorando datas, indo aos locais onde o corpo morto foi sepultado, ou onde as cinzas oriundas da cremação foram guardadas (em cinerários ou mesmo em locais que o morto gostava, até em estantes dentro da própria residência), ou espalhadas, em locais que a pessoa deixou, em vida, o pedido esclarecendo o local onde gostariam de serem relembradas: em lagos, mares, florestas, ao pé de uma árvore, numa montanha, ou outros.
E essa ânsia de manter viva a lembrança de quem nos foi caro, está registrada em todas as culturas e em todas as filosofias; é assim que em: 2 Reis 23:16, encontramos: “O rei perguntou: Que pedra tumular é esta que estou vendo lá? Os homens da cidade disseram: É o túmulo do homem de Deus que veio de Judá e proclamou estas coisas que tu fizestes ao altar de Betel” – o rei citado é Josias e o homem de Deus é o sumo sacerdote Hilquias, pai do profeta Jeremias.
Vemos nessa passagem da Bíblia, como em várias outras, que era comum o povo hebreu marcar o local onde seus líderes e sua pessoas queridas eram sepultados, com monumentos, a maioria constituídos de pedras, como uma forma de homenagear o morto e de fazer a memória deste permanecer viva na lembrança de seu povo.
Vejamos onde iniciamos a sofrer a perda e como essa sensação tem evoluído através da caminhada humana e como são manifestados em várias culturas esse sentimento, e ainda como essa dor tem sido vivenciada através do luto.
Primeiramente vamos buscar entender em que momento da nossa caminhada iniciamos o desenvolvimento da asa do amor que inclui a ternura, a empatia, o aconchego e outros, que vai equilibrar a asa da razão, que inclui o raciocínio, o conhecimento intelectual e naturalmente todo o arcabouço que é o somatório do nosso conhecimento. Lembrando que todos temos uma mesma origem, nascemos ‘simples e ignorantes’ e conforme O livro dos Espíritos questão 115:
Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, e para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe, os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa ao seu destino final. Outros só a suportam murmurando e assim, por sua culpa, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
Nossa evolução dá-se em oportunidades alternadas, ora desenvolvemos, com mais ênfase, a nossa aptidão de amar: asa do amor; ora desenvolvemos, com mais ênfase, nossa aptidão de conhecer: asa da razão; fazendo um paralelo com uma figura fácil de entendermos, vamos observar o que nos ensina a natureza: um pássaro jamais alça voo com uma das asas quebradas, atrofiadas ou mesmo enferma; o mesmo se dá com o espírito: criados simples e ignorantes, destinados à perfeição e nos alçarmos ao Criador, há que se desenvolver essas duas asas: Amor e razão.
Ao desenvolver a asa do amor, iniciamos a ter sentimentos.
No livro: Iniciação Espirita, no capítulo: Raças Primitivas, temos uma mensagem mediúnica trazida pelo espírito João Evangelista, no século XIX, onde narra os aspectos humanos nos primórdios dos tempos...
— Adão ainda não tinha vindo.
Porque eu via um homem, dois homens, muitos homens e no meio deles não via Adão e nenhum deles conhecia Adão.
Eram os homens primitivos, esses que meu espírito, absorto, contemplava.
Era o primeiro dia da humanidade; porém, que humanidade meu Deus!... Era também o primeiro dia do sentimento, da vontade e da luz; mas de um sentimento que apenas se diferençava da sensação, de uma vontade que apenas desvanecia as sombras do instinto.
Observamos que o sentimento nasce de forma rudimentar e pouca diferença tem do instinto de conservação que já era desenvolvido no reino animal. Indo um pouco mais além o espírito João Evangelista comenta:
_ “E nesses homens brutos do primeiro dia o predomínio orgânico gerou a força muscular; e a vontade subjugada pela carne gerou o abuso da força; dos estímulos da carne nasceu o ódio, e a luz, agindo sobre o amor e sobre o tempo, gerou as sociedades primitivas. A família existe pela carne; a sociedade existe pela força.
O homem mais forte é o senhor da tribo; a tribo mais poderosa é o lobo das outras”
Corria na história da existência humana o tempo que ficou conhecido como: Período Paleolítico ou Era da Pedra Lascada; ocorreu entre 2,5 milhões de anos até 12 mil anos atrás.
João Evangelista chama esse período de “primeiro dia” – e em seguida vai nos falar do homem do pós primeiro dia: “seus olhos são mais vivos e transparentes” – “No seu olhar se reflete o primeiro raio de luz intelectual, como um primeiro despertar do seu espírito adormecido” - Já integrado em sociedade, começa a desenvolver o sentimento de posse, aos poucos vai aprendendo a amar, mesmo sendo um sentimento de posse, inicia a sentir alguma coisa como bem estar em algumas presenças... e o mal estar em presenças outras, e ainda desenvolve o sentimento de tristeza diante da perda, ao ver partir, (sem que entenda o porquê e o para onde), os que lhe eram caros...
Cria então através desse pesar o hábito de cultuar os que partiram construindo crenças e erguendo monumentos aos que foram; inicialmente montes de pedras conhecidos como ‘totem’, esse costume visava marcar como uma homenagem o túmulo dos que partiram ou como uma forma de impedir que um morto malquisto viesse a incomodar os vivos.
Seja como um símbolo de saudade e respeito seja uma forma de manter o morto afastado, esse foi o primeiro costume de lidar com a crença de quem foi para o reino do além, e do qual sempre deixou receio, dúvida, medo, tristeza e outros... Nasce aí o “Luto”, que algumas filosofias e religiões recomenda que dure um ano; outras que dure três anos; e outras ainda que o luto deve ser cultuado sempre, principalmente por viúvas.
Com o passar das eras, cada povo desenvolveu uma relação com a partida dos entes da comunidade, se dando uma explicação, em muitas culturas bastante parecidas. É assim que vamos ver na cultura viking situações muito marcantes para homenagear o morto:
Depois de morrerem, os nobres guerreiros escandinavos dos séculos 8 a 11 eram cremados com tudo que amavam: o barco, as armas… e as esposas, vivas!
Quando falecia em terra (e não durante alguma batalha), o corpo era queimado em seu barco favorito, lançado ao mar. Só que suas esposas e escravas também estavam a bordo!
A oferenda viking segue um padrão comum ao longo da história: o sacrifício de esposas e escravos dos nobres.
No Egito, onde o culto à vida espiritual teve o maior destaque deixado na História, também era costume cultuar o morto oferecendo a ele todos os seus objetos de uso, inclusive seus servos para servi-lo no pós vida. Consta que o faraó Djer, Terceiro rei da I dinastia foi enterrado com 318 pessoas.
Uma forma específica de mostrar o pesar pelo luto no Egito Antigo era:
Os elementos femininos da família cobrem-se de pó da cabeça aos pés, descobrem os seios, prendem as vestes com um cinto e, deixando o morto em casa, põem-se a percorrer a cidade, batendo no peito, acompanhadas dos demais parentes. Por sua vez, os homens desnudam também o peito e põem-se a bater nele. Terminada essa cerimónia, levam o corpo para embalsamar» (Sales)
Além dessa demonstração de dor e pesar pela perda, costumava-se também, levar para o túmulo, não só o faraó como também os homens de vulto na sociedade local, eram acompanhados por esposas, serviçais e até animais, além de seus pertences e objetos de uso pessoal.
Tal costume ficou registrado em vários locais de várias culturas do globo, entre elas: na Mesopotâmia, Mongólia, Índia e China:
Era assim no Egito, onde faraós eram enterrados junto com seu séquito inteiro, necessário para a vida no além. Também acontecia na ilha de Fiji, onde as viúvas eram estranguladas até a morte por seus irmãos. Outros exemplos são a Mesopotâmia, a Mongólia, a China e a Índia.
Na China, na província de Xianxim, em 1974 foi encontrado o Exército de Xian, mais de oito mil figuras de barro cozido, em tamanho natural, formando a guarda do mausoléu do imperador Shi Huangdi, primeiro imperador da China, tal exército, tais figuras em terracota datam do séc. III a. C. Consta na História da China antes de Confúcio, o hábito de enterrarem as esposas e concubinas do morto junto a ele no túmulo, como forma de respeito e demonstração de cuidados na manifestação do luto.
Outro costume de demonstração do luto era contratar mulheres (ocasionalmente também homens), para chorar e dar demonstração do quão o luto era pesado aos familiares:
Além das figuras familiares e dos «oficiais do culto», há outras figuras imprescindíveis nas cerimónias associadas à morte: as carpideiras, iAkbywt, iakebiut. Verdadeiras «profissionais do lamento e do choro», as carpideiras estavam encarregues de marcar e enfatizar o lamento, a tristeza, a dor, o desespero, o choro, no fundo, a convulsão das emoções desencadeadas pela morte. (Sales)
Embora o costume de contratar alguém para chorar o morto tenha nascido no Antigo Egito há mais de quatro milênios, as carpideiras, mulheres contratadas para chorarem pelo morto, continua a existir, inclusive no Brasil. (Paiva 2021).
Na Índia acontecia de forma natural:
O costume Sati costume indiano de sacrificar a viúva na pira funerária do marido morto. Esse costume prevaleceu de 400 a.C. até o início do século XIX.
Apesar de proibido por lei “existem dezenas de relatos de ocorrências de satis nas últimas décadas, tão recentes quanto ao ano de 2006” – há algumas especulações antropológico-social que levanta hipóteses para esse costume, dentre eles a família da viúva não tem interesse em alimentar mais uma boca; outro é que o costume desestimularia a mulher de matar o marido; outro é o fato de com a queima da esposa a herança do marido fica para a família desse
De uma forma geral, no oriente, países asiáticos, os costumes antigos, principalmente por famílias que professam o Budismo, prevalecem ainda os costumes de realizar um velório típico, com vestimentas também típicas, principalmente para os familiares. Na ocasião oferece-se alimentos e bebidas a todos os que comparecem ao velório. (Costume muito comum em cidades do interior do Brasil, e as pessoas comentam: vamos até o velório beber o morto), após a incineração, que é o que acontece via de regra, as cinzas são depositadas em um columbário (cemitério com nichos para guardar as urnas contendo as cinzas), onde os familiares vão em datas comemorativas fazer a visita ao morto. Nessas visitas conversam com o morto como se estivesse ali fisicamente presente; é comum também filhos irem ao columbário, comunicar ao morto fatos importantes como casamento, nascimento de filhos, formaturas, conquista de empregos, ou também irem até a presença do morto desabafar por tribulações que estejam passando ou pedir conselhos. Não podendo ir ao columbário onde está guardada as cinzas de seu ente querido, a família se reúne e oferece no altar do lar, flores, comidas, bebidas e reverenciam o morto como se ele ali estivesse. O luto depende do grau de parentesco e de ligação afetiva que se mantinha enquanto encarnados.
Na China, conforme nos narra Ana Maria Amaro, costumes de milênios são praticados religiosamente e há um hábito cultuado por algumas religiões que creem existir no ser três espíritos e que a terceira alma fica na Terra e acompanha a família onde quer que ela vá; como se dá isso? Através de cerimônia própria que faz com que essa terceira alma passe a residir numa peça de madeira, em algumas religiões uma peça de concreto, granito ou outro material durável: “A terceira das almas, que não acompanha o corpo, ficará, então, a residir na tabuleta de madeira, a leng kai, então já pronta, e que no regresso a casa irá ser colocada no altar doméstico.” – Quando a família muda de local de residência, de uma país a outro por exemplo, conversam com o morto e explicam que a mudança é necessária e que ele vai se mudar com a família porque é necessário, só após essa conversa é que podem acomodar a peça de forma respeitos e inseri-la entre os móveis da mudança. Na verdade, a dor da perda, o luto, fica camuflado nessa certeza de que o ente querido que desencarnou, permanece presente aos familiares.
Assim também os costumes dos Messiânicos são muito característicos dos costumes Budistas.
Fundada por Meishu-Sama “Senhor da Luz”, nascido Mokiti Okada, o objetivo dessa igreja é a construção do Paraíso Terrestre, um mundo isento de conflito, miséria e doenças.
As orações, cultos, e oferendas permitem que os espíritos recebam muita luz e possam ser purificados se elevando mais rapidamente no mundo espiritual.
Entre as oferendas, consta tudo o que o desencarnado gostava de comer.
Promove-se um como que festejo para agradar a pessoa que se foi.
Nos primeiros 50 dias não mudamos os pertences do falecido de lugar e procuramos deixar tudo como ele deixou para evitar preocupações e ansiedades extras ao espírito. Buscamos um processo de desligamento e desapego gradativo para que seja o mais suave e fácil possível para o espírito que partiu. Depois de 50 dias vamos doando seus pertences aos poucos.
Há um reconhecimento de que o morto nem sempre desapega de seus pertences ato seguido de deixar o corpo físico. Então em respeito a ele aguarda-se esses 50 dias para que a doação não o agrida.
Não há como fazer um comentário sobre o assunto “Luto”, sem passearmos pelos costumes brasileiros, católicos e evangélicos.
Vejamos algumas característica somente a título de conhecimentos: enquanto católicos vestem-se de preto, se permitem chorar, questionar, e reclamar diante de um corpo no velório, orar pela alma do morto, celebrar missas em benefício de sua alma, e até solicitar a intercessão da alma, principalmente daquelas que na sua concepção alcançaram o grau de santidade, os evangélicos, não se vestem de preto, não cuidam de túmulos, não visitam túmulos no dia de finados, e conforme Andréia Vicente da Silva: “Os evangélicos afirmam que os mortos não escutam, não falam, não se comunicam com os vivos” – E, ainda segundo os evangélicos, não há nada que se possa fazer para beneficiar os que partiram, ou auferir por intercessão deles algum benefício. Enquanto os católicos, numa tentativa de minimizar a dor do luto, cuidam dos túmulos de seus entes queridos, levam flores no dia de finados, acendem velas para lhes clarear os caminhos, os evangélicos, após o sepultamento não costumam voltar ao cemitério; não oram pelos mortos (pois seus destinos já estão consumados a partir do desencarne). Ambos creem na ressurreição dos corpos e aguardam o juízo final. Ambos sofrem pela preocupação com o destino da alma do morto, cuja partida de alguém que, em caso católico, não morreu em estado de graças, e em caso evangélico, não morreu como fiel que tenha aceitado a Jesus. No caso católico, creem que orações, missas pode amenizar o destino do morto desde que não tenha desencarnado em estado de pecado mortal, então o luto se torna mais suave. No caso evangélico, se o sujeito partiu para além sem ter se tornado um crente fiel ao Criador, essa alma está irremediavelmente perdida... caso em que os que ficam costuma ter um luto mais doído chegando a cair em estados depressivos ou de descrenças.
O luto na visão espírita
Como todos os seres humanos o espírita sente a partida de seu ente querido, chora, e de acordo com o que sua consciência diz; sofre pela ausência do ser querido e às vezes é acometido de remorso, devido ao reconhecimento de que praticou ações que magoaram o morto, e que sua consciência diz que não deveria ter praticado, ou às vezes entra em processo de cobrança de si por não ter sido tão presente quanto deveria. A diferença é que com o conhecimento da Doutrina Espírita, sabemos que podemos dialogar com a pessoa que partiu mentalmente; através de sonhos (encontros pelo desdobramento); sabemos que a pessoa não está perdida; que ela recebe nossas vibrações de carinho; que vamos com certeza nos reencontrarmos no futuro, ou quando desencarnarmos ou em casos de essa pessoa retornar ao seio familiar através da reencarnação.
Não fazemos oferendas, não acendemos velas, não vestimos de preto para demostrar nossa sensação de perda, ou estado de luto, não visitamos cemitérios, pois sabemos que nosso ente querido não se encontra lá. E guardamos a nítida certeza de que a pessoa que nos amava em vida continua a nos amar após deixar o corpo físico.
Então não há porque perturbar os que foram à nossa frente com a nossa saudade, com cobranças descabidas e com choros muito prolongados, visto que a certeza de que somos imortais nos dá também a certeza de que não há separação permanente.
Sabemos também que os que não nos tinha em conta de ‘gente boa’, não muda de opinião só por ter ficado sem corpo; pois espíritos nada mais são do que gente sem corpo físico; todos os sentimentos e atributos que possuíam permanecem em nosso íntimo. Então será melhor atender o que nos concita Mateus em 5:25: “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão”.
A título de curiosidade, uma novidade a respeito de formas de lidar com a morte e o “Luto” nesse momento de pandemia e pós pandemia, é a inovação do velório online. A pandemia veio para mudar tudo; inclusive a forma de demonstrar o luto. Hoje já existe Capelas Velórios, dotadas de sistema avançado de informática onde permite aos familiares e amigos distantes, prestar sua homenagem, participando do velório através da internet.
Que saibamos lidar com a partida de nossos entes queridos e ao mesmo tempo, que tenhamos a luz do discernimento para quando chegar nossa vez, partirmos em paz para nosso mundo de origem.
Sugestões de leituras para entender melhor este assunto:
Velório - Reflexões Espíritas - Autores diversos;
Quem tem Medo da Morte - Richard Simonetti
A Crise da Morte - Ernesto Bozzano
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Referências:
AMARO, Ana Maria. Rituais da Morte Rituais da Vida na Antiga China. - Disponível em: http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30018/1692 acesso em 14/08/2022
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As crenças do Egito sobre a vida após a morte. Sacrifício de retentores egípcios antigos. - Disponível em: https://artigos.wiki/blog/en/Ancient_Egyptian_retainer_sacrifices acesso em 11/08/2022
BÍBLIA, N. T. Mateus, 5:25; 2 Reis, 23:16 - In BÍBLIA. Sagrada Bíblia Católica: 20ª IMPRESSÃO. Tradução: João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro RJ: Imprensa Bíblica Brasileira, 1969
Cinerários: Conheça os espaços próprios para a guarda de cinzas – Posted by Memorial Vera Cruz. - Disponível em: https://blog.memorialveracruz.blog.br/cinerarios-espacos-para-guarda-de-cinzas/ acesso em 12/08/2022
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