Por: Keity Jeruska Alves dos Santos
Enquanto Espíritos eternos, muitos de nós estamos vivenciando o século XXI no orbe terrestre, e dentre estes muitos, existe boa parte para os quais ainda é um absurdo dizermos que há vida fora do nosso planeta. Podemos dizer mais: muitas pessoas ainda se assustam quando afirmamos que podemos ter vindo de outro planeta. Vamos pensar sobre essas questões?
No capítulo III da obra A caminho da Luz, encontramos observação interessante:
“Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. (...) Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. (...) Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.” (Xavier, 2019:20)
Este trecho de Emmanuel transcrito acima vem ao encontro do que o codificador nos esclareceu acerca da pluralidade dos mundos habitados em O Evangelho segundo o Espiritismo. No capítulo 3, denominado Na casa do Pai há muitas Moradas, temos:
“A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no Espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.” Segue ainda que “do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos.” (Kardec, 2023:49)
O degredo, ou seja, o exílio, a adequação dos Espíritos aos mundos que se afinam para reencarnar é uma forma de cooperação universal, dentro das Leis Divinas, sempre justas. Os Espíritos levam para os orbes em que irão reencarnar as suas mazelas e, sem dúvidas, suas potencialidades. E assim, os mundos progridem. O exílio ocorre em todo o Universo, e assim como tivemos a colaboração dos capelinos na Terra, os exilados da Terra que não se afinam com o momento de regeneração do planeta desempenharão importante papel no planeta Quíron, evoluindo e colaborando também para a evolução desse planeta mais elementar.
E temos mais afirmações acerca da realidade dos diferentes mundos existentes no Universo. Na obra O que é Espiritismo, capítulo III, intitulado de Solução de Alguns Problemas pela Doutrina Espírita, podemos encontrar o seguinte esclarecimento:
“Todos os Espíritos o afirmam e a razão diz que assim deve ser. A Terra não ocupa no Universo nenhuma posição especial, nem por sua colocação, nem pelo seu volume, e nada justificaria o privilégio exclusivo de ser habitada. Além disso, Deus não teria criado milhares de globos, com o fim único de recrear-nos a vista, tanto mais que o maior número deles se acha fora de nosso alcance. (O Livro dos Espíritos, n.° 55 - Revue Spirite, 1858, pág. 65: Pluralité des mondes, por Flammarion)”
Refletindo acerca das informações acima, torna-se evidente que não existe vazio, existem sim, mundos em evolução. E como nada está isolado, existe interconexão entre estes mundos, trazendo a ideia de uma teia de relações, e decorre daí a afirmação de que todos os planetas são habitados, porém nem todos estes mundos possuem vida física como a nossa. Sondas enviadas aos planetas podem mostrar ausência de vida, mas evidenciam ainda a possibilidade, para nós Espíritas, real, segundo a qual quanto mais desenvolvido um planeta é, menos material é a vida existente nele. Os mundos estão em constante evolução, assim como nós, Espíritos que habitamos estes mundos. E estes mundos, não permanecem na mesma categoria, como já dissemos; seguem evoluindo conforme a evolução dos Espíritos que os habitam.
Quando um planeta, dadas as condições de afinidade com seus moradores, evolui, é preciso merecimento de cada um que lá está, para lá permanecer. A lei da evolução requer esta reorganização para que o progresso moral se fortaleça. Mas a Justiça Divina é de todos, e o Pai misericordioso não pune ninguém, e oferece novas oportunidades de crescimento em mundos compatíveis com as vibrações de cada um de nós. Assim aconteceu com os irmãos Capelinos que vieram para a Terra evoluir e também ajudar aqueles de nós que já estavam aqui, transformando a Terra num lugar melhor por meio de um processo de transformação conjunto dos espíritos e do planeta.
Na obra A Gênese, capítulo acerca de O Degredo e os Flagelos Destruidores, Kardec esclarece a necessidade do exílio para o adiantamento do Espírito, da mesma forma que é preciso que um aluno tenha sempre uma nova oportunidade de aprender as lições que ainda não conseguiu. A mudança de moradas pelo Espírito é um ato de Misericórdia Divina. Assim temos no item 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo:
“Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É-lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a que se veem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal.” (Kardec, 2023:50)
A partir do exposto, não restam dúvidas da existência da pluralidade dos mundos. Em O Livros dos Espíritos, questão 55, Kardec pergunta se todos os globos existentes no espaço são habitados, e obtém a seguinte resposta: “Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.” E em nota, adverte-nos: “Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição deque ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.” (Kardec, 2022:55)
As questões 55 a 59 (Kardec, 2022: 61/62) revelam que a constituição física dos habitantes difere de mundo para mundo, embora a forma corpórea seja a mesma da do homem terrestre, com menor ou maior embelezamento e perfeição que se relacionam com a condição moral dos habitantes; além disso, mundos afastados do Sol têm outras fontes de luz e calor que são adequados à constituição dos respectivos habitantes. Muitos mundos têm fontes próprias de recursos, como por exemplo a eletricidade, com outros empregos, incompreensíveis ainda aos olhos terrenos. Questões de 172 a 188 (Kardec, 2022:105) mostram-se extremamente interessantes na medida em que esclarecem que existência corporal na Terra é uma das mais grosseiras distantes da perfeição que almejamos, e que as diversas existências físicas do homem podem acontecer na Terra e em outros mundos.
Ao dizer que o início dessas existências não terá sido aqui, bem como seu término também não o será, vem ao encontro das informações de Emmanuel acerca dos Exilados de Capela em sua obra A Caminho da Luz. Temos ainda a informação de que o perispírito (corpo que reveste o espírito) é formado de matéria específica de cada mundo, sendo que os Espíritos puros têm envoltórios ‘extremamente’ etéreos.
O Livro dos Médiuns, segunda parte, capítulo XXVI alerta-nos para o fato de que as descrições que os espíritos fazem sobre outros mundos devem ser vistas com extrema cautela, pois as poucas informações dadas pelos Espíritos Superiores acerca desse assunto têm como único objetivo estimular o nosso desenvolvimento moral.
Em relação à tipologia dos mundos habitados, a literatura espírita (O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Espíritos) afirma didaticamente que temos cinco categorias: mundos primitivos, mundos de provas e expiações, mundo de regeneração, mundos ditosos ou felizes e mundos divinos ou celestes. Nas três primeiras categorias, os Espíritos estão sujeitos à lei de reencarnação como oportunidades de evolução; nas duas últimas, os espíritos já se encontram com suas potencialidades desenvolvidas, vivendo o que as outras religiões caracterizam como o céu, o paraíso.
Os mundos primitivos são os mundos onde os Espíritos que atingem a condição humana encarnam pela primeira vez. São planetas recentes que ainda estão criando condições materiais para que a vida se estabeleça, para que o Espírito deixe a condição animal, estagie como elemental e galguem a condição humana.
A Terra pertence ao que chamamos mundo de provas e expiações, nos quais predomina ainda o mal, embora exista a prática do bem. Nestes lugares, os Espíritos reencarnam para superar as suas tendências negativas e reparar erros de existências anteriores (vidas passadas).
O Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece que nem todos os Espíritos encarnados na Terra são a ela enviados para expiação:
“As raças a que chamais selvagens são formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contato com Espíritos mais adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.”
Na sequência dos esclarecimentos, temos novamente referência ao degredo revelando a importância dos diferentes mundos existentes para que evoluamos conforme aquilo que necessitamos; concomitante à evolução dos Espíritos acontece também a progressão dos mundos:
“Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são exóticos na Terra; já viveram noutros mundos, donde foram excluídos em consequência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os bons. Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem os infortúnios da vida. É que há nelas mais sensibilidade, sendo, portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as raças primitivas, cujo senso moral se acha mais embotado.” (Kardec, 2023:54)
Os mundos de regeneração ainda trazem Espíritos com necessidade de expiação, mas sem necessidade de sofrimentos pungentes como nos mundos de expiações e provas. As almas a expiar acabam ganhando novas forças, o mal diminui de forma muito rápida, doenças incuráveis vão tendo a sua cura, os avanços em todos os aspectos se dão sem esforço, novas tecnologias surgem e o contato entre encarnados e desencarnados se dão de formas mais simples e natural. Sobre esses mundos regeneradores, vemos em O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes. A alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se. Sem dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a matéria; a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis.” (Kardec, 2023:56). Importante salientar, contudo, que antes de se tornar um mundo regenerado, estes planetas, entre os quais a Terra, passarão por uma transição, isso é, um período em regeneração, para depois ascender nessa escala didática que trazemos neste artigo.
Nos mundos ditosos, o mal, seja na forma que for, independente de como se apresenta, é sempre vencido. Não há mais nestes mundos, a necessidade do jugo da matéria, tratando-se de uma espécie de felicidade que ainda não conhecemos. Nos mundos celestes ou divinos, habitam os Espíritos depurados e neles reina exclusivamente o bem. O item 9 de O Evangelho Segundo o Espiritismo traz acerca dos mundos superiores:
“Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta. A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade, conforme se representam os anjos, ou como os antigos imaginavam os manes nos Campos Elíseos. Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo ou auréola dos santos. A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma, já não tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e lhe consente a livre transmissão do pensamento.” (Kardec, 2023:52)
Podemos compreender e sentir, por meio das informações trazidas pela Doutrina, sobretudo por meio das obras básicas, a misericórdia e perfeição divina sempre presentes em nosso processo evolutivo preparando para cada um de nós, de acordo com nossos feitos, mundos e oportunidades que se afinam com o que necessitamos e ou conseguimos alcançar em cada momento de nossa vida. E estudos evidenciam cada vez mais a premissa de que há muitas moradas na casa do Pai. Em O Livro dos Espíritos temos que o Sol não possui habitantes, contudo, é um local de reunião para Espíritos Superiores, ou seja, nada é criado sem propósitos.
O Planeta Vênus é um ditado mediúnico espontâneo vindo do espírito Georges, amigo este presente em vários números da Revista Espírita, que em agosto de 1862, trouxe informações acerca de Vênus, dizendo se tratar de um planeta de ar sutil como o das altas montanhas terrenas, mas impróprio para os terrestres, com mar profundo e calmo, e artes sublimes. Divisões, animosidades e guerras são desconhecidas a este orbe. Os habitantes são semelhantes aos da Terra, adoram o Ser Supremo constantemente, mas sem necessidade de cultos; alimentam-se de frutas e laticínios e desconhecem alimentação de carne. Lá não existem doenças e a perspectiva de vida é muito mais longa que na Terra, e consideram a velhice como sendo o ápice da dignidade. Vestem-se de forma simples, com grandes túnicas brancas.
Na obra Cartas de uma Morta, escrito pelo espírito Maria João de Deus, temos informações sobre Marte que constam se tratar de um orbe com habitantes que possuem grande espiritualidade e apenas vibrações de paz; os homens seriam mais ou menos semelhantes aos da Terra, mas com diferenças apreciáveis de organismo: possuiriam para além dos braços, ao longo das espáduas, ligeiras protuberâncias à guisa de asas, permitindo capacidades volitivas. O ar é muito mais leve e a vida mais aérea com edificações parecidas com as da Terra; seus habitantes possuem profundo conhecimento da eletricidade e são donos de incríveis máquinas aéreas. Existem poucas montanhas e pouca água em Marte, mas é um povo que possui um excelente sistema de canalização de recursos.
Na Revista Espírita de 1858, encontramos relato sobre Júpiter, orbe no qual a infância duraria apenas alguns dos correspondentes aos nossos meses. Lá a comunicação e linguagem se daria quase sempre de Espírito a Espírito, embora também existisse a linguagem articulada. As ocupações deste planeta seriam as puramente intelectuais e a maioria de seus habitantes seriam donos de uma vidência permanente.
Ainda na obra Cartas de uma Morta, podemos conhecer a realidade de Saturno: com habitações bastante graciosas, solo branco, folhagens azuladas e mares rosados. O dia é composto de dez horas e as estações duram quase sete anos consecutivos. Os animais de Júpiter seriam mais inteligentes que os animais terrestres e, portanto, encarregados dos trabalhos manuais. Neste planeta reina a paz, as moléstias incuráveis não são conhecidas e os seus habitantes são extremamente dedicados à Espiritualidade sendo muito superiores aos terrestres uma vez que desconhecem vícios e guerras e conseguem utilizar a eletricidade com habilidade e capacidade plenas.
Diante do exposto, resta-nos encher o coração de esperança e o Espírito de conhecimento, pois os diferentes mundos habitados demonstram a Misericórdia Divina permeada de apostas otimistas acerca de nossa evolução. Nada é por acaso.
Em meados de 2050, a Terra entrará em Regeneração, e se quisermos estar compatíveis com a sua atmosfera, resta-nos aproveitar a oportunidade mais valiosa que é nossa reencarnação atual. Caso nos afinemos à outras esferas, o amor de Deus e dos nossos Espíritos queridos permanecerá fortalecendo a certeza de um reencontro nos quais estaremos melhores. Afinal, a vida continua.
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Referências:
1- KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. RJ/Campos de Goytacazes: Letra Espírita, novembro de 2023.
2- KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. RJ/Campos de Goytacazes: Letra Espírita, abril de 2023.
3- KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. RJ/Campos de Goytacazes: Letra Espírita, dezembro.de 2022.
4- KARDEC, Allan. A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2005.
5- KARDEC, Allan. O que é espiritismo. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2019.
6- KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. Volume 1, março de 1858; Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2021.
7- KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. Quinto Ano, agosto de 1862. Araras, IDE, 1993.
8- XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel, espírito. A caminho da Luz; história da civilização à Luz do Espiritismo. Brasília, Federação Espírita Brasileira, 2019.
9- XAVIER, Francisco Cândido. Maria João de Deus, espírito. Cartas de uma morta. São Paulo: Lake, 2015.
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